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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS
 

NOE MASAOKA

(     JAPÃO  )

 

NOE MASAOKA é uma poet(is)a e anarquista japonesa cuja voz poética é bem definida.  A contínua escolha de um gato lírico e sua interpretação de estrofes clássicas são marcas que distinguem sua poesia.   

 

TEXTOS EM GALEGO  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

INTERNACIONAL DE POESÍA ANARQUISTA.  Antoloxía de Samuel I. Paris.  Santiago de Compostela (Galicia): Ediciones Positivas, Sin  fecha.   ISBN 978-84-121415-4-2             87 p.
Ex. doado por Elmira Simeão


Negro gatão matará pela liberdade

      
Sen amo nin lei, fundinme coa vida.
A travessia na noite mais fria,
serme da nossa estrela libertada,
terá um destino: amada anarquía.

Lembra: un vento soprará incendiario,
o mais teimado esquirol operário
e a mais altiva espada dourada
caerán aos pés do revolucionario.

Chegou a loita: aguentei a mirada.
Chegou a morte: escoitou a chamada,
do seu negro servo, do seu leal sicário.

Abaixo cando todos querían medrar,
non hai cadea que poida acabar
co ideário do felino libertário.

 

Negro gato non tem patria

Negro gato olla,
sobre a fronteira que arde,
fume sorrindo.


Negro gato derrubará os muros das
prisións

Liberdade foi onte; hoxed é prision.
Negro gato, recluso mais inxusto
deste culpable sistema vetusto
que sentenza a nossa nova visión.

Dinos sem mais voltas: que queres, morte?
Encerrar os deserdados contigo
co sufocante silencio testigo
do alxube à sua última sorte?

Heite derrubar, pestilente axente,
xa que alento mudas em delicuente,
e a lei do teu poder há de morrer.

Fraco vivir, malogrado vencer,
nunca xamais serás quen de deter
a rabia que prende na nosa xente.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

Negro gato matará pela liberdade

Sem amo nem lei, fundem-me com a vida.
A travessia na noite mais fria,
ser de nossa estrela libertada,
será um destino: amada anarquia.

Lembra: um vento soprará incendiário,
o mais teimoso esquilo operário
e a mais altiva espada dourada
cairão aos pés do revolucionário.

Chegou a luta: aguentai a mirada.
Chegou a morte: ele ouviu a chamada,
do seu negro servo, do seu leal sicário.

Abaixo quando todos queriam crescer,
não tem corrente que possa acabar
com o ideário do felino libertário.

 

Negro gato não tem pátria

Negro gato olha,
sobre a fronteira que arde,
fumaça sorrindo.


Negro gato derrubará os muros das
prisões

Liberdade foi ontem; hoje é prisão.
Negro gato, preso mais injusto
deste culpável sistema ancestral
que sentencia a nossa nova visão.

Diganos sem mais voltas: que queres, morte?
Encerrar os deserdados contigo
com sufocante silêncio testemunha
do armário à sua última sorte?

Deixe derrubar, pestilento agente,
lá que a respiração mudas em delinqüente,
e a lei do teu poder há de morrer.

Fraco viver, azarado vencer,
nunca jamais serás quem de deter
a raiva que prende a nossa gente.



*

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Página publicada em junho de 2024


 

 

 
 
 
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